sexta-feira

notas sobre a escrita sampler I

18 de janeiro de 2005

Piglia & O “diário de um louco”:
A homenagem, evidente, a Joyce tem uma outra dimensão. Joyce é aquele que representa a experimentação pura da linguagem (daí o texto falar de lingüística) e quem representa o caráter incontrolável da língua, da palavra, do relato (Steve?).
> A ilha de Finnegan, Cidade ausente, o Diário de um louco, Dublin, são todos espaços utópicos da linguagem e da literatura.

[A ilha (a ilha de Finnegan) equivale à ilha de Morus – “utopia”]


16 de fevereiro

O sampling (a teoria da literatura sampler) de Piglia como um instrumento de sua postura como crítico e teórico (além de ferramenta do Laboratório).
A rasura e o apagamento das marcas de autoria são a versão pós-moderna da antropofagia, a usurpação, a desapropriação e a apropriação do discurso do/de outro para construir o seu.
Técnica/procedimento para a re-atualização da literatura menor, uma literatura “pirata”, melhor: uma literatura pirata que devora e reformula para se expressar.
Uma literatura que é política. O sampling é um ato político (para a literatura menor, e no procedimento estético).